Leitura Bíblica: Salmo 103: 1-3, 10, 13
"Volte-se para o nosso Deus, pois ele dá de bom grado o seu perdão" (Is. 55: 7).
O lendário suíço Guilherme Tell, melhor arqueiro de seu país, respirou fundo e concentrou-se em quanto se preparava para o maior desafio de sua vida. Sua liberdade e talvez a vida de seu filho dependiam de sua habilidade. O menino, colocado a cinqüenta passos, exibia uma maçã sobre sua cabeça. Guilherme armou o seu arco, permaneceu tenso por alguns segundos até que sua mão, nervosa, liberou a flecha. O grito dos assistentes saudou a extraordinária proeza: a flecha, sem causar dano ao rapazinho, dividiu a maçã pela metade. Poderia ter errado? Sim! Há um velho provérbio popular que ensina: errar é humano, mas acrescenta: perdoar é divino. Aliás, antes do provérbio, a Escritura já nos revela que todos nós pecamos, erramos constantemente e, por falta de discernimento, ignorância e imperfeição, amargamos pecados, fracassos e derrotas.
Você já cometeu muitos pecados, não? Pense um pouco e admita. Ah, se pudéssemos voltar atrás! O pior é que não estamos livres de pecar de novo. Perfeito nem mesmo o exímio arqueiro Guilherme Tell, pecador como todos os homens.
E Deus, pode errar? Evidentemente não! É o Senhor Supremo, Criador do Universo e do próprio ser humano. A perfeição é própria ao Todo-Poderoso. Ele não erra, mas perdoa os nossos pecados, reconhece a nossa fé e aceita o nosso arrependimento. É um pai amoroso e nele residem toda a misericórdia e bondade. Perdão é atributo divino. Mas, e nós? Não devemos perdoar os que nos atingem e magoam? Mas como perdoar se é uma qualidade divina? O apóstolo Pedro nos dá a resposta. Deus nos deu grandíssimas e preciosas promessas e, por elas, nos fez “participantes da natureza divina” (2Pe. 1:4). Quem entregou por Jesus Cristo sua vida a Deus, recebe o benefício de pertencer à natureza dele. Agora podemos complementar o antigo provérbio. Errar é humano, sim, mas perdoar também o é, se o seu coração for confiado à graça de Deus.
A prática do perdão nos aproxima de Deus e nos assemelha a Ele.
*Texto gentilmente cedido por Alessando Amorim
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